Nossos Símbolos

CRUZ CÉLTICA
MODELO COPILADO
DA LOGOMARCA DA IPU
A Cruz Celta ou cruz céltica, combina a cruz com um anel que lhe faz interseção por trás  É um símbolo que caracteriza os celtas, e suas origens são anteriores ao cristianismo. Esta cruz representa uma das principais formas na arte deste povo.
A Cruz Céltica é um ícone da Tradição Reformada e simboliza, por ser vazia, a morte e ressureição de Jesus Cristo, e também o amor eterno e infinito de Deus, ou seja, não tem início ou fim, como o círculo ou aliança.
Sabemos que os celtas foram convertidos ao cristianismo pela mensagem redentora de Cristo levada por José de Arimatéia, e também por escravos fugidos por volta do ano 77 d. C., sendo criada a Igreja Celta. Devido a isso, evangélicos carismáticos, ou afins, alegam que a cruz  céltica, no sentido cristão, é um símbolo pagão.
Assim como a sarça ardente, cruz céltica é um dos grandes símbolos do presbiterianismo. É um tradicional símbolo presbiteriano, representa o nascimento, morte e ressurreição de Jesus Cristo, o plano da ação redentora de Cristo determinado pelo Pai, além da presença dEle na Igreja e o seu plano desde a Criação. O círculo dá uma ideia de continuidade, podendo ser parafraseado com o lema: "Ecclesia Reformanda semper reformata est (Igreja Reformada: sempre reformando!)".
Os celtas são um grande exemplo de espiritualidade. “O cristianismo conhecido como “celta” floresceu na Irlanda, na Escócia, no País de Gales e mesmo em partes da Inglaterra a grosso modo, do quarto ao décimo séculos. São conhecidos os nomes de missionários celtas como Patrício, Columba e Columbano, que evangelizaram o norte das Ilhas Britânicas e vastas partes do continente europeu. Mas o cristianismo celta floresceu, humanamente falando, não apenas devido ao trabalho dos missionários mais conhecidos, mas também devido ao esforço de incontáveis anônimos, pessoas sinceras em sua fé, que viviam o cristianismo com “alegria e singeleza de coração”. Foi um cristianismo que desenvolveu características próprias, que o tornavam distinto do cristianismo de inspiração romana que florescia na Europa continental no mesmo período. O cristianismo celta tinha muitas características notáveis. Entre tantas, destaca-se aqui apenas a que interessa diretamente aos propósitos desta breve reflexão: um modelo de espiritualidade centrado na criação.
Os celtas desenvolveram uma teologia que enfatizava uma visão de Deus como Senhor da criação. Ainda que não haja nada de original nesta perspectiva — os cristãos celtas não foram os inventores desta teologia —, não se pode deixar de mencionar que há diversas implicações práticas dessa visão. Uma dessas consequências é exatamente ter uma atitude constante de júbilo e regozijo na criação, que revela Deus. Como os celtas eram um povo com forte inclinação à poesia, produziram muitas poesias comoventes, louvando a Deus pela obra da criação.”. A cruz celta é amplamente utilizada pelas igrejas de tradição reformada, como os presbiterianos, batistas reformados e anglicanos reformados . Isso porque essas igrejas tiveram origem na Escócia. Há também uma ala da igreja romana que utilizam cruz céltica, mas são casos bem remotos.
Em países europeus como Irlanda, Escócia, principalmente, e Portugal, a cruz celta é o símbolo maior da Igreja Presbiteriana, especialmente no caso deste último, e reconhecido como tal. Todavia, sua utilização não é fechada a esse continente, sendo utilizada em todo o mundo, deste os EUA, Brasil e até a África.
No Brasil, igrejas como a Igreja Presbiteriana do Brasil, Igreja Anglicana Reformada, Igreja Presbiteriana Independente e Igreja Presbiteriana Unida utilizam a cruz celta. Essas duas últimas, por exemplo, a tem em suas logomarcas oficiais.
Hoje, utilizar a cruz celta nas igrejas não é só um adorno ou uma forma de enfeitar a igreja, mas sim uma forma de mostrar sua identidade, mostrar sua herança da Reforma Protestante do século XVI. É uma forma de demonstrar a soberania de Deus, de entender seu plano e entregar nossos planos a Ele.

 Rev. Ricardo José

Referências:

http://www.ipu.org.br/a-ipu/quem-somos-de-atibaia-sp-aos-dias-atuais >. Acesso em 26 dez. 2013
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cruz_C%C3%A9ltica Acesso em 26 dez. 2013
CADAS, Rev. Carlos. “Voltar ao passado é progredir” — Os cristãos celtas e um modelo de espiritualidade. Revista Ultimato. Edição 294.
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LINDE, Rev. David. The Cross and EternityDisponível em: <http://www.seiyaku.com/customs/crosses/readings/lenten4.html >. Acesso em 26 dez. 2013
Igreja Cristã Nova Vida. Símbolos. Disponível em: <http://www.icnv.com.br/icnv/pt/Simbolos.aspx >. Acesso em 26 dez. 2013
Igreja Presbiteriana Independente de Alfenas. Nossa História. Disponível em : <http://www.ipialfenas.com.br/nossahistoria.aspx >. Acesso em 26 dez. 2013.
INFOESCOLA. Igreja Anglicana. Disponível em: <http://www.infoescola.com/cristianismo/igreja-anglicana/ >. Acesso em Acesso em 26 dez. 2013.
CARDOSO, Manuel Pedro. Protestantismo Português - Oportunidade Perdida?. Disponível em: < http://www.estudos-biblicos.net/protestantismo.html >. Acesso em Acesso em 26 dez. 2013.
Walker Metalsmiths Celtic Jewelry. Celtic Cross History and Simbolism. Disponível em: < http://www.celtarts.com/celtic.htm >. Acesso em Acesso em 26 dez. 2013.
Lookout Mountain Presbyterian Church. Our Chancel Cross. Disponível em: <http://www.lmpc.org/subpage.php?pageId=477 >. Acesso em 26 dez. 2013

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